domingo, 23 de abril de 2023

Inglaterra: Povos que formaram a Nação que tornou-se o Império "onde o sol jamais se punha" => Celtas-Romanos-Anglo-Saxões-Normandos-Vikings

 "Grandes Impérios NUNCA foram construídos por Raças Puras 

(mais uma ilusão nazista)"

Celtas é a designação dada a um conjunto de povos (um etnónimo), organizados em múltiplas tribos e pertencentes à família linguística indo-europeia que se espalhou pela maior parte do Oeste da Europa a partir do II milénio a.C..[1] A primeira referência literária aos celtas (Κελτοί) foi feita pelo historiador grego Hecateu de Mileto no século VI a.C.. Boa parte da população da Europa ocidental pertencia às etnias celtas até a conquista daqueles territórios pelo Império Romano; organizavam-se em tribos, que ocupavam o território desde a Península Ibérica até a Anatólia. A maioria dos povos celtas foi conquistada, e mais tarde integrada, pelos Romanos, embora o modo de vida celta tenha, sob muitas formas e com muitas alterações resultantes da aculturação devida aos invasores e à posterior cristianização, sobrevivido em grande parte do território por eles ocupado.

Existiam diversos grupos celtas compostos de várias tribos, entre eles os bretões, os gauleses, os escotos, os eburões, os belgas, os gálatas, os trinovantes e os caledónios. Muitos destes grupos deram origem ao nome das províncias romanas na Europa, as quais mais tarde baptizaram alguns dos estados-nações medievais e modernos da Europa. Os celtas são considerados os introdutores da metalurgia do ferro na Europa, dando origem naquele continente à Idade do Ferro (culturas de Hallstatt e La Tène), bem como das calças na indumentária masculina (embora essas sejam provavelmente originárias das estepes asiáticas). Tal como consta que traziam com eles um pequeno cavalo muito parecido com o português garrano, que nessa língua quer dizer "cavalo pequeno".[2]

Outras regiões europeias que também se identificam com a cultura celta são o País de Gales, uma entidade subnacional do Reino Unido, a Cornualha (Reino Unido), Escócia (Reino Unido), Irlanda, a Gália (França, e Norte da Itália), o Norte de Portugal e a Galiza (Noroeste da Espanha). Nestas regiões os traços linguísticos celtas sobrevivem nos topónimos, em algumas formas linguísticas, no folclore e tradições. A influência cultural celta, que jamais desapareceu, tem mesmo experimentado um ciclo de expansão em sua antiga zona de influência, com o aparecimento de música de inspiração celta e no reviver de muitos usos e costumes conhecidos atualmente como celtismo.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Celtas 



Roma Antiga foi uma civilização itálica que surgiu no século VIII a.C. Localizada ao longo do mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, na península Itálica, expandiu-se para se tornar um dos maiores impérios do mundo antigo,[1] com uma estimativa de 50 a 90 milhões de habitantes (cerca de 20% da população global na época[2][3]) e cobrindo 6,5 milhões de quilômetros quadrados no seu auge entre os séculos I e II.[4][5][6]

Em seus cerca de doze séculos de existência, a civilização romana passou de uma monarquia para a república clássica e, em seguida, para um império cada vez mais autocrático. Através da conquista e da assimilação, ele passou a dominar a Europa Ocidental e Meridional, a Ásia Menor, o Norte da África e partes da Europa Setentrional e Oriental. Roma foi preponderante em toda a região do Mediterrâneo e foi uma das mais poderosas entidades políticas do mundo antigo. É muitas vezes agrupada na Antiguidade Clássica, juntamente com a Grécia Antiga e culturas e sociedades semelhantes, que são conhecidas como o mundo greco-romano.

sociedade romana antiga contribuiu para o governo, o direito, a política, a engenharia, as artes, a literatura, a arquitetura, a tecnologia, a guerra, as religiões, as línguas e as sociedades modernas. Como uma civilização altamente desenvolvida, Roma profissionalizou e expandiu suas forças armadas e criou um sistema de governo chamado res publica, a inspiração para repúblicas modernas,[7][8][9] como os Estados Unidos e a França. Conseguiu feitos tecnológicos e arquitetônicos impressionantes, tais como a construção de um amplo sistema de aquedutos e estradas, bem como a construção de grandes monumentos, palácios e instalações públicas. Até o final da República (27 a.C.), Roma tinha conquistado as terras em torno do Mediterrâneo e além: seu domínio se estendia do oceano Atlântico à Arábia e da boca do Reno ao norte da África. O Império Romano surgiu com o início da ditadura de Augusto que encerrou o período da República. Os 721 anos de Guerras Romano-Persas começaram em 92 a.C. com a sua primeira guerra contra o Império Parta. Este se tornaria o mais longo conflito da história humana e teve grandes efeitos e consequências duradouros para ambos os impérios. Sob Trajano, o Império atingiu o seu pico territorial. Os costumes e as tradições republicanas começaram a diminuir durante o período imperial, com guerras civis tornando-se um prelúdio comum para o surgimento de um novo imperador.[10][11][12]

Estados dissidentes, como o Império de Palmira, iriam dividir temporariamente o império durante a crise do terceiro século. Atormentado pela instabilidade interna e atacado pelas invasões bárbaras, a parte ocidental do império fragmentou-se no século V, o que é visto como um marco pelos historiadores, que usam para dividir a Antiguidade Tardia da Idade das Trevas na Europa. A parte oriental do império permaneceu como uma potência durante toda a Idade Média, até a sua queda em 1453. Embora os cidadãos do império não fizessem tal distinção, o Império Oriental é mais comumente referido como "Império Bizantino" para diferenciá-lo do Estado da Antiguidade no qual ele nasceu.[13]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga


Os anglos (em inglês antigo: Ængle, Engle; em latim: Angli; em alemão: Angeln) foram um dos principais povos germânicos.[1] Seu nome está na origem do nome "Inglaterra" ('terra dos anglos'). Provavelmente originários da antiga região da Ânglia, no norte do atual estado alemão de Schleswig-Holstein, os anglos se estabeleceram na Britânia, no período pós-romano, instalando-se na Ânglia Oriental, na Mércia e na Nortúmbria, no século V, e fundando vários dos reinos da Inglaterra anglo-saxônica. Antes de se fixarem na Britânia, Tacitus registrava que os anglos viviam ao lado dos longobardos e dos sêmnones, nas regiões históricas de Schleswig e Holstein, que hoje fazem parte do sul da Dinamarca e do norte da Alemanha .[2]


Os saxões (em latimSaxones, em inglês antigoSeaxe, em saxão antigo: Sahson, em baixo-alemãoSachsen) foram uma confederação de tribos germânicas nas planícies do norte da Germânia, alguns dos quais migraram para a Ilha da Grã-Bretanha durante a Idade Média e se fundiram com os anglos, formando os anglo-saxões, que formariam o primeiro Reino da Inglaterra.[1][2] O autor Bernard Cornwell, em suas Crônicas Saxônicas, descreve vários detalhes da vida deste povo.

Os saxões eram tribos ingevônicas, cujas primeiras áreas conhecidas que habitaram foi a Nordalbíngia, uma área que corresponde a Holsácia. Essa área se sobrepôs a área dos anglos, tribo intimamente ligada a eles. Os saxões participaram do estabelecimento de povos germânicos na Bretanha iniciado no século V. Desconhece-se o número de migrantes do continente à Grã Bretanha, porém, estima-se um número próximo a 200 mil.[3] Durante a Idade Média, por causa das rotas internacionais da liga hanseática e consequentes migrações medievais, os saxões se misturaram e exerceram grande influência sobre os idiomas e culturas dos povos germânicos setentrionaisbálticos e fínicos, além dos eslavos polábios e eslavos ocidentais pomeranos.

Buscaram um novo território na Britânia. O porquê dessa migração, não se sabe ao certo, mas muito provavelmente deve-se à destruição causada pelos poderosos Hunos e talvez por mudanças climáticas. O Império Romano que tinha dominado a maior parte da ilha, com excepção da atual Escócia, abandonou-a no ano 410 d.C.. A partir daí, em 449, os saxões começaram uma forte investida sobre a Grã-Bretanha, em busca de colonização. Geralmente aliados aos anglos, os saxões, nos séculos VI a IX foram, aos poucos, dominando o território, começando pelo leste. Em seguida, capturaram o centro da Ilha, chegando até o Mar de Severno. Por algum tempo, a Cornualha e País de Gales ficaram livres. Porém, mais tarde, os saxões tomaram também a Cornualha, mas não conseguiram capturar o País de Gales, apesar de que reinos como Powys, hoje o maior estado-distrito de Gales, que alcançavam áreas da atual Inglaterra além de áreas do País de Gales terem perdido grande parte de suas posses (as regiões que ficavam na atual Inglaterra).

Concluiu-se que os saxões derrotaram quase que totalmente os celtas na Grã-Bretanha, já que Gales é, em sua maioria, de terreno rochoso e pobre. Os reinos galeses não tinham condições mais de se opor aos saxónicos, que se tornaram os verdadeiros donos da Inglaterra. No mesmo século, na Inglaterra, os saxões sofreram com a invasão dos viquingues da Dinamarca, que procuravam se instalar nas terras inglesas. Tomaram grande parte dos reinos saxónicos, mas foram parados e, depois, expulsos da Inglaterra por Alfredo de Inglaterra, o Grande. Os reinos saxônicos caíram, finalmente, no século XI. Mas não pelas mãos dos galeses e sim dos normandos, liderados por Guilherme, o Conquistador. Atualmente os descendentes dos saxões são os atuais holandesesbelgas (flamengos), alemães de determinadas regiões do norte, ingleses, e com o advento da imigração se espalharam além mar, para Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, entre outros países.


Os normandos foram um povo germânico estabelecido no norte da França, cuja aristocracia descendia em grande parte de viquingues da Escandinávia (a palavra viquingue vem de vikingr do nórdico antigo e se refere a expedições no mar). Muitas vezes se usa normano como sinónimo, nome derivado de Northmen ou Norsemen, que significa "homens do Norte". Eles desempenharam um importante papel político, militar e cultural na parte norte e mediterrânea da Europa Medieval e Oriente Médio, por exemplo: a colonização da Normandia, a Conquista Normanda da Inglaterra, o estabelecimento de estados na Sicília e sul da península Itálica e as Cruzadas. Sua rica história originou várias lendas a seu respeito.


Conquista normanda da Inglaterra foi a invasão e ocupação da Inglaterra anglo-saxã no século XI por um exército normando, bretão e francês liderado pelo duque Guilherme II da Normandia, mais tarde Guilherme, o Conquistador.



Viking[1][2][3][4][5][6] (do nórdico antigo víkingr[7]), ou aportuguesado como víquingue[8][9][10][11] ou viquingue,[12][13][14] é um termo habitualmente usado para se referir aos exploradoresguerreiroscomerciantes e piratas nórdicos (escandinavos) que invadiram, exploraram e colonizaram grandes áreas da Europa e das ilhas do Atlântico Norte a partir do final do século VIII e até ao início do século XI.[15][16]

Os vikings usavam dracares para viajar do Próximo Oriente, como Constantinopla e o rio Volga, na Rússia,[17][18] até o extremo ocidente, como a IslândiaGroenlândia[19] e Terra Nova, e até o sul de Alandalus.[20] Este período de expansão viking — conhecidos como a "era viking" — constitui uma parte importante da história medieval da EscandináviaGrã-Bretanha, Irlanda e do resto da Europa em geral.

As concepções populares dos vikings geralmente diferem do complexo quadro que emerge da arqueologia e das fontes escritas. A imagem romantizada dos vikings como bons selvagens germânicos começaram a fincar suas raízes no século XVIII e isso evoluiu e tornou-se amplamente propagado durante a revitalização viking do século XIX.[21] A fama dos vikings de brutos e violentos ou intrépidos aventureiros devem muito ao mito viking moderno que tomou forma no início do século XX. As atuais representações populares são tipicamente muito clichês, apresentando os vikings como caricaturas.[21] Eles também fundaram povoados e fizeram comércio pacificamente. A imagem histórica dos vikings mudou um pouco ao longo dos tempos, e hoje já se admite que eles tiveram uma enorme contribuição na tecnologia marítima e na construção de cidades.[15]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Vikings


Geopolítica e História de uma forma divertida:

The Last Kingdom

2015 | Classificação etária:A16 | 5 temporadas | Séries baseadas em livros
Enquanto Alfredo, o Grande, defende seu reino de invasões nórdicas, Uhtred - um saxão criado por vikings - planeja reivindicar o que é seu por direito.
Estrelando:Alexander Dreymon,Emily Cox,David Dawson

https://www.netflix.com/br/title/80074249


The Last Kingdom: Seven Kings Must Die

2023 | Classificação etária:A16 | 1h 51min | Filmes baseados em livros
Após a morte do rei Eduardo, Uhtred de Bebbanburg e seus companheiros se aventuram por um reino dividido na esperança de finalmente unir a Inglaterra.
Estrelando:Alexander Dreymon,Harry Gilby,Mark Rowley

https://www.netflix.com/br/title/81460361