A dor das perdas humanas é irreparável e o custo, para a Sociedade, destas ações e omissões, é muito maior que os eventuais benefícios econômicos e políticos obtidos, no curto prazo, por alguns agentes governamentais e privados.
A NÂO APLICAÇÂO dos Princípios da Governança e Precaução provocando tragédias humanas (mortes, feridos e desabrigados) e econômicas:
Estado vai ajudar vítimas das chuvas em Petrópolis | Jornal Diário ...
1 hora atrás - Postado em06 janeiro 2011. Estado vai ajudar vítimas das chuvas em Petrópolis ... vistorias em diversos pontos da cidade para verificar os danos causados pelaschuvas. ... Horário de verão exige readaptação de hábitos de alimentação, ...diariodepetropolis.com.br/2011/.../estado-vai-ajudar-vitimas-chuvas-petropolis/
Chuva alaga casas e abre crateras em ruas de Fortaleza
16 horas atrás - O último balanço realizado pela Defesa Civil do município aponta apenas ...noticias.r7.com/.../chuva-alaga-casas-e-abre-crateras-nas-ruas-de-fortaleza-20110105.html
TV MORENA - Vídeos
12 horas atrás - Em pleno verão, as chuvas aumentam a preocupação com a dengue. ...5/1/2011 | 6m48s Play. Verba para reparar danos em TL ainda não chegou ...rmtonline.globo.com/videos.asp?em=3
Chuvas causam danos e mortes em MG
Chuvas causam danos e mortes em MG ... Todos os direitos reservados - 2009 ...noticias.r7.com/.../chuvas...danos.../99b50c6f6cbbf16ec9859019a1a9b239.html
Minas Gerais: 51 municípios declaram estado de emergência ...
15 horas atrás - Além de afetar quase 4200 casas, a chuva também causou danos a 292 pontes sendo ... Esse post foi publicado de quarta-feira, 5 de janeiro de 2011 às 9:15, ...www.climatempo.com.br/.../2011/.../minas-gerais-51-municipios-declaram-estado-de-emergencia/
Chuva destrói infraestrutura rural. Só em Cachoeiro provocou prejuízo de R$ 8 milhões
A destruição avançou em 33 cidades. Há registros de queda de barreiras e de crateras em mais de 600 quilômetros de estradas vicinais
03/01/2011 - 21h20 - Atualizado em 03/01/2011 - 21h20
Paulo Rogério - Rádio CBN Vitória (93,5 FM)
Bem vindo ao YouSol - Tragédias podem ser evitadas
17 horas atrás - No Brasil, a cada ano, as chuvas de verão no Sul e Sudeste, ... De olho nas mudanças climáticas, especialistas alertam para os danos que esses fatores podem ... e sociais de mudanças climáticas no litoral de São Paulo" continua em 2011. ...www.yousol.com/j/index.php?option=com_content&task=view
Enchente não mata. Por Sérgio Abranches do Ecopolítica
05.07.2010
Enchente não mata. Não existem rios assassinos. O que mata é a imprevidência, a irresponsabilidade, a omissão. Tragédia é sempre humana, decorre da ação humana, nunca é natural.
O número de pessoas atingidas por enchentes e alagamentos no país praticamente triplicou nos últimos três anos. Entre 2007 e 2009, os municípios afetados aumentaram de 176 para 620. O número de vítimas cresceu de 1.309.914 para 3.035.215. E vai aumentar, já que os atingidos pelas enchentes de 2010 — Rio (Angra e Niterói), Alagoas e Pernambuco — ainda não foram contabilizados nas estatísticas. É o que nos diz reportagem de Geralda Doca e Henrique Gomes Batista publicada para o Globo do dia 26 de junho, anteontem.
Os dados são da Secretaria Nacional de Defesa Civil e foram obtidos no Portal do Planejamento. Mas o Portal foi tirado do ar há uma semana, porque continha informações reveladoras e críticas a programas de governo.
No caso do relatório da Defesa Civil, a secretária disse aos repórteres de O Globo que o relatório estava sendo mal interpretado e, por isso, foi retirado do ar.
Não há como interpretar mal informações como essa de que o número de vítimas de enchentes triplicou. Que o gasto com reparações e perdas é maior que o investimento em preparação, equipamento, prevenção e correção dos erros gritantes de ocupação do solo. Não como deixar de ver que tudo isso é falha institucional e governamental grave. Nesse caso das enchentes, não há dúvida de que a Secretaria e as defesas civis estaduais e municipais não agiram preventivamente, nem estavam preparadas para atender a uma emergência das proporções que as enchentes atingiram. A Defesa Civl é despreparada, insuficiente, não tem equipamentos adequados, não atua nem na prevenção, nem no alerta. Emergências dessa magnitude estão, como os próprios dados indicam, aumentando sua frequência. Os eventos climáticos mais intensos e mesmo extremos vão aumentar. Isso já está dado. É a mudança climática em curso.
Mas no Brasil a administração pública prefere quase sempre o pior dos caminhos: subtrair informações, censurar, eliminar a transparência, em lugar de reconhecer os erros, discutir os fracassos e investir para corrigir as atitudes erradas. O Portal do Planejamento era um raro exemplo de transparência, de informação que permitia discussão mais aberta das falhas e dos acertos governamentais. O melhor caminho para corrigir o errado e incentivar o certo. Foi aplaudido e fortalecido? Não foi censurado.
Eu passei por uma cidade do interior de Minas, semana passada, que sofreu uma enchente brutal anos atrás. A cidade sempre conviveu com o transbordamento do rio, a violência das águas e grandes enchentes. Caminhei à pé por uma ponte na qual morreram muitas pessoas, inclusive crianças. Uma tragédia que a cidade não esquece e da qual ainda tem as marcas.
No caminho do curso natural do rio vi um prédio. Se ele não cair na próxima enchente, servirá de barragem para as águas, vai aumentar a área afetada e, provavelmente, o número de vítimas.
A reportagem do Globo conta que, quando voltou a chover forte, em São José da Laje (AL), era início da tarde, carros de som pediam que a população saísse das casas às margens do rio. A Prefeitura e moradores decidiram evacuar as casas em áreas mais baixas, por precaução e pelo trauma causado pelo que viveram no passado. Em 1969, lá houve a pior enchente da história. Foram 2.713 mortos para uma população de 10 mil pessoas. Agora, não houve mortos, em parte por causa da ação preventiva. Ajudou muito, também, que a enchente tenha sido de dia.
O que mata não são as águas transbordadas dos rios. O que mata é a ocupação irregular de suas margens e até do seu leito. O assoreamento, que reduz a calha natural, o lixo, a falta de drenagem, a falta de prevenção. O que mata é o despreparo, a pobreza, a ocupação irregular das margens e das encostas, a falta de planejamento urbano, a omissão das autoridades públicas. Enfim, a tragédia nasce das más políticas de governo, em todas as esferas, municipal, estadual e federal. As águas passam e rolam. As ações humanas e políticas, é que matam.
30/06/2010 – 10h06- envo
lverde
(Envolverde/Ecopolítica)
As boas práticas de governança corporativa convertem princípios em recomendações ...Esse é o atual conceito de governança, amplamente divulgado pelo IBGC, ...www.ibgc.org.br/Secao.aspx?CodSecao=17
“Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade.”
Esse é o atual conceito de governança, amplamente divulgado pelo IBGC, após revisão no seguinte texto elaborado na sua fundação, em 1995:
Esse é o atual conceito de governança, amplamente divulgado pelo IBGC, após revisão no seguinte texto elaborado na sua fundação, em 1995:
"Governança corporativa é o sistema que assegura aos sócios-proprietários o governo estratégico da empresa e a efetiva monitoração da diretoria executiva. A relação entre propriedade e gestão se dá através do conselho de administração, a auditoria independente e o conselho fiscal, instrumentos fundamentais para o exercício do controle. A boa governança corporativa garante eqüidade aos sócios, transparência e responsabilidade pelos resultados (accountability)."
Uma definição ampla de PRINCÍPIO DE PRECAUÇÃO foi formulada em uma reunião realizada em janeiro de 1998 em Wingspread, sede da Joyhnson Foundation, em Racine, estado de Wisconsin, com a participação de cientistas, advogados, legisladores e ambientalistas. A Declaração de Wingspread sobre o PRINCÍPIO DE PRECAUÇÃO apresentada na íntegra no fim do presente informativo, resume o princípio da seguinte forma:
"Quando uma atividade representa ameaças de danos ao meio-ambiente ou à saúde humana, medidas de precaução devem ser tomadas, mesmo se algumas relações de causa e efeito não forem plenamente estabelecidas cientificamente."
Dentre os principais elementos do Princípio figuram: a precaução diante de incertezas científicas; a exploração de alternativas a ações potencialmente prejudiciais; a transferência do "ônus da prova" aos proponentes de uma atividade e não às vítimas ou vítimas em potencial daquela atividade; e o uso de processos democráticos na adesão e observação do Princípio -- inclusive o direito público ao consentimento informado.
"Precaução" tem algum significado especial?
A mesma idéia de bom senso implícita em muitos ditados, tais como "Melhor prevenir do que remediar".
E "incerteza científica"? Por que devemos agir antes que a ciência nos diga o que é nocivo e o que pode ser prejudicial?
Às vezes, se esperarmos por comprovações, é tarde demais. Os padrões científicos para a demonstração de causa e efeito são muito elevados. Por exemplo, já havia a forte suspeita de que fumar provocava câncer do pulmão muito antes desta associação ter sido estabelecida de forma conclusiva, i.e., ter atendido aos padrões científicos de causa e efeito. Àquela altura, muitos fumantes já haviam morrido de câncer do pulmão. Mas muitos outros já haviam deixado de fumar, devido às crescentes evidências de que o fumo tinha ligação com o câncer de pulmão. Essas pessoas estavam exercendo judiciosamente a precaução, apesar de um certo grau de incerteza científica.
Com frequência, um problema -- como uma casuística de câncer ou o aquecimento global -- é por demais amplo, tem causas por demais diversas ou efeitos que só surgem muito a longo prazo para ser explicitado através de experiências científicas que provariam suas causas e efeitos. É difícil levar tais problemas ao laboratório. Assim, temos que contar com observações, estudos de casos e previsões feitas com base no conhecimento atual.
De acordo com o PRINCÍPIO DE PRECAUÇÃO quando evidências científicas razoáveis de qualquer tipo nos dão boas razões para acreditarmos que uma atividade, tecnologia ou substância possam ser nocivas, devemos agir no sentido de prevenir o mal. Se esperarmos sempre pela certeza científica, haverá gente sofrendo e morrendo, e os danos ao mundo natural podem ser irreversíveis.
Texto completo no site:
Nenhum comentário:
Postar um comentário