quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Dragon Dreaming = um método holístico para a implementação de projetos criativos, colaborativos e sustentáveis. Construção de COMUNIDADES de AUTO EDUCAÇÃO para gestar um MUNDO MELHOR



"We are the people, we are waiting for" (Hopi-prophecy)  
“Nós somos o povo, por quem estávamos esperando" (profecia Hopi)

Descoberta, muito agradável, via contato com pessoas que participaram, ontem, de:  (mais exemplos de como estes tipos de iniciativa compõem o Espirito de Nosso Tempo ("zeitgeist"))
Festival de Ideias-Cocriações 2013
Centro Ruth Cardoso  <= (planejo estar aqui, esporadicamente – 23/01/2012)
Horário: das 16h às 22h
Rua Pamplona, 1005 – 1° andar – Jardins, São Paulo

What is Dragon Dreaming?


Dragon Dreaming is a holistic method for the implementation of creative, collaborative, sustainable projects. 
The dream of a peacefull world and the awareness of the global challenges in our society are diving us. Within, personal growth of every single person, community building and an active responsibility for our earth are same weighted in the focus.
Dragon Dreaming is for dreamers and pragmatists, for warriors and discouraged, for optimists and idealists, for philosophers and nature lovers, for spiritual people and seekers.
Dragon Dreaming wants to create awareness for the connection with all life - wants to live cooperation, responsibility, interconnection - for transformation towards a peaceful, safe and sound world.

O que é Dragon Dreaming?
Dragon Dreaming é um método holístico para a implementação de projetos criativos, colaborativos e sustentáveis.
O sonho de um mundo pacífico e a consciência dos desafios globais de nossa sociedade está se aprofundando em nós. Intimamente, o crescimento pessoal de cada pessoa, a construção de comunidades e uma responsabilidade ativa para com nossa Terra tem o mesmo peso neste foco.
Dragon Dreaming é para sonhadores e pragmáticos, para os guerreiros e desanimados, para os otimistas e idealistas, para os filósofos e amantes da natureza, para as pessoas espirituais e buscadores.
Dragon Dreaming quer criar o despertar para a conexão com toda a vida - quer viver a cooperação, a responsabilidade, a interligação - por uma transformação em direção a um mundo pacífico, seguro e sadio.

A natureza de um Projeto Gaia
ARTIGO 6
A natureza de um Projeto Gaia
por John Croft
tradução de Roberta Thomaz Bruscagin – revisão, nesta mensagem, de Claudio Estevam Próspero
http://dragondreamingbrasil.blogspot.com.br/p/artigos.html

Introdução
Dragon Dreaming vive através dos projetos com os quais se compromete e apoia – se por alguma razão os projetos pararem, Dragon Dreaming deveria, de forma sensata, parar também.

Mas o que constitui um projeto? Como os projetos começam e como você ou outras pessoas poderiam se envolver em um Projeto Gaia, da Dragon Dreaming?

A palavra projeto literalmente significa “arremessar, projetar” – é um verbo e também pode ser um substantivo. Dragon Dreamers são “ativistas” e os Projetos Gaia existem como “ações”, e provavelmente tem mais em comum com o significado verbal da palavra “projeto” do que com o significado substantivo (o que se tem a intenção de fazer) da palavra.

Você pode vir a nunca entender algo até que você tente muda-lo. À medida que você muda você se descobre. À medida que você muda o mundo você descobre o mundo. Seu projeto de vida é o caminho através do qual, enquanto você está se transformando, você simultaneamente está transformando o mundo.

Começa com a intenção. Para o Gaia Foundation, da Austrália ocidental:

“Nossa intenção é capacitar carinhosamente a nós e aos outros para conhecermos a unidade com Gaia, a Terra viva, através de tomada de medidas corajosas e alegres, agora”.

Mas se um projeto Gaia tem esse sentido, o que é essa “ação” que é “arremessada” dessa forma? Um projeto Gaia pode ser definido como:

"Qualquer série de tarefas ou atividades, realizadas por qualquer pessoa, que ajuda a criar uma visão ou alcançar uma meta para o futuro de acordo com seus objetivos."

O que é “arremessado” no projeto é a intenção dos iniciadores, ou a visão da diferença que o projeto poderia causar, nas suas próprias vidas, e nas vidas dos outros que se envolvem.

Assim todos os Projetos Gaia começam como o sonho de uma pessoa, que tem como objetivo fazer a diferença no mundo. Mas isso é provavelmente a verdade de qualquer projeto, bem como, a natureza de um Projeto Gaia.

Para ser um Projeto Gaia, o projeto tem que atender a três objetivos simultaneamente:

• Primeiro ele tem que ser um projeto de crescimento pessoal, para as pessoas que estão e estarão envolvidas. O projeto almeja ampliar nossas capacidades e nos permitir viver em maior medida para além de nossos limites auto-impostos, fora de todo o potencial que temos como seres humanos. Isso significa que o projeto tem que ter um compromisso com a sua cura e o seu empoderamento, seu e das outras pessoas que se envolvem.

• Segundo ele tem que ser um projeto de construção comunitária – fortalecendo as comunidades de que você faz parte. Comunidade é um termo que frequentemente tem sido usado com certo abuso em casos em que as comunidades não existem de fato. Nós olharemos o verdadeiro significado da palavra “comunidade” posteriormente. Por agora vamos dizer que comunidades das quais somos membros são sempre mais do que humanas.

• Terceiro, ele tem que ser um projeto a serviço da Terra – melhorando o bem-estar e a prosperidade de toda a vida. A Terra nos dá tanto que tendemos a considera-la como um direito adquirido. Como Daniel Quinn sugere, nossa cultura é a cultura dos “Pegadores”, não dos “Leavers” ou “Doadores”. Projetos Gaia objetivam reverter isso, para devolver a Terra, em gratidão pelo que a Terra tem nos dado.

[Referências acrescentadas ao texto]
escoladeredes.net/group/bibliotecadanielquinn/forum/.../alem-da-civilizacao
14 jan. 2010 ... [Inovação necessária] Tribalismo étnico => Civilização de conquista => ? 
Publicado por Claudio Estevam Próspero em 8 abril 2009 às 8:37 em ...

escoladeredes.net/profiles/blogs/alem-da-civilizacao
29 mar. 2009 ... Foi uma grata surpresa encontrar na Biblioteca E=R um link para esta obra de 
Daniel Quinn. Tive a oportunidade de ler, já há alguns anos, ...

escoladeredes.net/group/bibliotecadanielquinn - Em cache
Escola de Redes ... QUINN, Daniel (1999): Além da civilização. QUINN ... Além 
da Civilização - Comentários e Extratos para estudo compartilhado 5 respostas ...

Nesse sentido qualquer ação que busca esses três objetivos, e aja além da intenção de homens e mulheres comuns, pode ser chamada de Projeto Gaia.

Os projetos podem ser de três tipos:

1. Primeiramente, há projetos que são realizados desde o início como “um projeto Gaia”. Estes são projetos que as pessoas podem iniciar e que estão desde o início sendo considerados por eles e pelos outros como “projetos” de Gaia. Eles podem se anunciar como um "Projeto Gaia" para outras pessoas que estiveram envolvidas em atividades de projetos Gaia no passado, e assim, podem recorrer a outros recursos, de outros projetos, ou recorrer a outras pessoas, envolvidas em outros projetos por sua vez.

2. Em Segundo lugar, há projetos que podem não começar como “um projeto Gaia”, mas como projetos em que os Membros Gaia emprestam apoio pessoal de alguma forma, como se fossem todos membros da mesma organização. Dessa maneira, o projeto pode ser desenvolvido por alguns membros que cumprem os objetivos da organização, embora em todos os outros sentidos o projeto seja independente dessa organização. Em tais casos, às vezes, a organização pode desejar o patrocínio ou tentar usar alguns dos recursos de outros Projetos Gaia, para garantir seu sucesso.

3. Finalmente, há projetos que parecem não ter nada a ser feito com o processo Dragon Dreaming. Eles podem ser iniciados por outras organizações, para seus próprios fins, e como membro você decide dar suporte a este projeto como seu próprio projeto de crescimento pessoal, construção comunitária e serviço a Terra. Nesses casos, cabe ao indivíduo envolvido decidir se ele ou ela informa os outros membros do projeto que eles estão engajados em um projeto Gaia pessoal.

Aqui estamos preocupados apenas com o primeiro tipo de Projeto Gaia, embora o que se segue possa ser objeto de consideração para os Membros Gaia e até mesmo para outras pessoas envolvidas em outros tipos de projetos também.


COMO OS PROJETOS SE INICIAM

Todo projeto que já começou foi o resultado de um profundo encontro na comunidade, um encontro entre um "eu" individual e o ambiente de seu "mundo", um mundo que é considerado "não-eu" ou "outro". Esse encontro se é para ter sucesso requer uma contribuição, um “input” de ambos o “eu” e o “mundo”. Ao mesmo tempo, se é para ser verdadeiramente bem sucedido ele provoca uma mudança, ou um desenvolvimento do “mundo”, simultaneamente produzindo uma mudança, ou uma educação, no “eu’ do individuo. Dessa forma “desenvolvimento comunitário” e “auto-educação” são imagens espelhadas e opostas, um – “desenvolvimento” - sendo o que acontece no mundo como resultado de um projeto e outro - “educação” - sendo o que acontece ao individuo.

A natureza desse desenvolvimento é frequentemente mal compreendida. “Desenvolvimento” é uma palavra mal empregada na linguagem moderna, sendo que muitos “projetos de desenvolvimento” são, na realidade, nada mais que formas de profunda destruição e danos – estragos em um lugar, em uma comunidade e muitas vezes na própria natureza dos indivíduos que estão envolvidos.

Na realidade, a fim de descobrir a verdadeira natureza do desenvolvimento nós precisamos retornar para os verdadeiros significados da palavra.

A palavra “desenvolvimento” é constituída por três elementos:
• des- = prefixo que significa “remover”, “libertar” ou “soltar
• envolve = do Latin volupe na queda de Roma, significando “aquelas coisas que nos colocam para baixo
• -mento = sufixo que significa “o processo de

Então desenvolvimento pode ser definido como “o processo que nos liberta dos fatores que nos mantem pra baixo”. Desenvolvimento verdadeiro, por sua própria natureza envolve libertação e liberdade, fatores que nós iremos voltar a considerar mais tarde.

Assim como nós não entendemos a natureza do desenvolvimento, nós também não entendemos a natureza do processo de educação. As pessoas confundem educação com instrução, embora as duas sejam a mesma.

Instrução do verbo instrúere que se formou do prefixo in- e do verbo strúere, no itálico vinculado ao tema STREU, alargamento de grau zero da raiz indo-européia STER- cuja acepção era a de “estender, espalhar”. Na língua de Cícero, strúere era entendido semanticamente como “amontoar materiais, ajuntar”. É um processo baseado na premissa da ignorância de um aprendiz e do conhecimento do instrutor, uma transferência de aprendizagem que também tem o significado de “disciplinar, colocar sob controle, deliberadamente treinar ou acostumar”. Muitas pessoas erroneamente acreditam que a educação termina quando a instrução formal também acaba. Isto está longe da verdade. A educação é - sempre tem sido - e sempre será - um processo vitalício, desde o berço até o túmulo.

A palavra educação vem de
• e-ducare = latim - verbo com sentido de “criar”. Etimologicamente significando “trazer à luz a ideia”, ou ainda, “tirar o que está dentro”.
• -ção = sufixo significando “a ação de”

Educação, portanto, significa “ação de alcançar o potencial interior”, ao invés de ter algo adicionado por meio da instrução ou do treino.

Nós precisamos reconhecer que a educação vem em três tipos distintos

1. Instrução formal – estruturada entre a pré-escola ou jardim de infância, primário, secundário, terciário e sistemas educacionais profissionalizantes. Esse sistema de ensino é pago por dinheiro publico ou privado arrecadado com o propósito de “educar”.

2. Educação informal ou eventual – estruturada através de noticias midiáticas e documentais, da aprendizagem no trabalho e da aprendizagem que ocorre com a participação no dia-a-dia da vida social na comunidade.

3. Educação não-formal 
– é a educação que acontece pelo ato de engajamento, levando a uma reflexão entre pensamento e ação e de volta ao pensamento, numa “práxis” reflexiva, um processo chamado pelo educador brasileiro Paulo Freire de “conscientização”.

Um Projeto Gaia pode, a partir deste ponto de vista, ser visto como um projeto de Educação Não-Formal, embora ele possa ocorrer no contexto formal e informal.

O processo de educação e desenvolvimento sempre ocorre melhor em comunidades, que ao mesmo tempo produz e é produzida por esses dois processos. A palavra comunidade é também largamente usada e frequentemente mal utilizada, de maneira que tiraram da palavra muito de seus significados. Os políticos em particular gostam dessa palavra. Hoje, o que é dito ser comunidades não é, sendo, na realidade, meras coleções acidentais de pessoas que têm algo em comum, como se essa fosse a origem da palavra. Mas esta coletividade acidental não é realmente uma comunidade.

Assim como desenvolvimento, comunidade é composta de três elementos:
• com- = sufixo Latim que significa “com”, “junto” ou “em conjunto”
• -muni- = novamente uma palavra antiga do Latim, vinda do Indo-Europeo, que significa “um presente”, ou “uma ligação recíproca” ou “troca”
• - dade = do Latim –atis, que significa formar ou ter a qualidade de ou condição

Então comunidade pode ser definida como “aqueles com quem nós temos uma recíproca doação de presentes”, ou “as ligações locais ou trocas que nos deixam juntos”.

Uma verdadeira comunidade é, por isso, caracterizada pela qualidade da comunicação dos seus membros. É uma comunicação respeitosa, favorável e generosa – porque apenas quando a comunicação tem estas qualidades nós podemos dizer que uma comunidade, na realidade, existe. Agora é fácil ver porque temos tão poucas comunidades hoje em dia, ou porque as condições modernas de anonimato, em que tudo é comprar ou vender, ao invés de ser presenteado ou doado, são tão destrutivas para a comunidade.

Projetos Gaia são construídos ao redor desse conceito de “comunidade autêntica”. Qualquer um envolvido num Projeto Gaia está envolvido em um profundo sentimento de presentear – para eles mesmos; em sua própria educação e auto-desenvolvimento – uns aos outros; em construir uma sensação de comunidade - e - ao resto do mundo do qual eles fazem parte.

Assim essa primeira dimensão, do eu-outro, ou individuo-comunidade-ambiente, nos fornece um modelo unidimensional de um projeto. Ele nos leva a considerar naturalmente uma segunda dimensão de um projeto baseado na “conscientização” – o reflexo de pensamento-ação ou teoria-prática.

Qualquer projeto baseado em ação, ou prática, sem levar em consideração “pensar sobre o mundo”, é cego. Similarmente, aqueles projetos baseados exclusivamente e apenas no pensamento ou na teoria, que nunca levam a uma ação ou prática, são irrelevantes. Os projetos que são mais bem sucedidos, sempre são aqueles que chegam a uma melhor integração entre teoria e prática.

Como antes, há uma série de trocas recíprocas entre o projeto e a teoria e a prática. Os indivíduos sempre iniciam um projeto com uma compreensão teórica de como as palavras do mundo dizem que o mundo é – uma visão baseada no senso comum cultural que eles acumularam durante o curso de suas vidas. Esta visão do senso comum do que é real é, entretanto, uma forma de delírio consensual. Outras realidades são possíveis, de fato a realidade de qualquer um é uma construção pessoal – e duas pessoas não vivem no “mesmo mundo” – assim como seu ponto de vista é feito a partir de sua própria experiência. Algumas dessas experiências vêm antes do nascimento, na natureza de sua experiência no útero, outras vêm da pré-infância, de sua família de origem, de experiências na escola e com os colegas. Camada sobre camada é construída, e dessa forma nós eventualmente construímos um modelo interior de como acreditamos que o mundo funciona. Neste modelo de mundo nós implantamos uma “auto-imagem” – um modelo de nós mesmos. Isso compreende o mundo que habitamos. Nossas ações são moldadas, não pelo que verdadeiramente acontecerá, mas pelo que nós acreditamos que irá acontecer. Nossa “auto-imagem” também determina o que nós acreditamos sermos capazes de fazer, de quem nós acreditamos sermos capazes de ser.

Estabelece um teto, contra o qual estamos continuamente nos medindo e nos limitando. Assim, a "auto-imagem" de cada um de nós é construída a partir de um pré-julgamento, é literalmente uma forma de "pré-julgamento". Na verdade, é a pior forma de preconceito, muito mais prejudicial do que qualquer racismo ou sexismo. Ao contrário destes últimos, por conta do preconceito que temos contra nós mesmos - é a única forma de preconceito da qual nunca escapamos. Mas, o desenvolvimento, como vimos, promete libertação - e o Projeto Gaia oferece uma forma de libertação.

Essa é a natureza essencial de um Projeto Gaia. Assim que alguém se engaja no projeto começa a contribuir a partir de dentro da segurança de sua própria visão pré-existente de si e do mundo. Mas o processo de envolvimento transformará ambas as visões. Ninguém que completa um projeto é a mesma pessoa que era quando começou – uma transformação mensurável ocorreu.

Não é apenas uma transformação de pensamentos ou das teorias nas quais nós vivemos nossas vidas. É também uma transformação de nossas habilidades, as práticas e ações pelas quais vivemos nossas vidas. O que um ser humano é capaz de fazer? Quem você é capaz de ser? Você sabe? Quando alguém estuda história, encontra inumeráveis exemplos de pessoas que alcançaram coisas incríveis. Estamos presos em um momento de crise histórica onde nós estamos sendo chamados a ir adiante, para ser o que nascemos para nos tornarmos – agentes do processo pelo qual o Universo se transforma, alcançando assim sua própria salvação.

Todo Projeto Gaia, não importa se grande ou pequeno, tem seu potencial transformador.

CONSTRUINDO A ESTRUTURA PARA SEU PROJETO

Central para nossa concepção de mundo é um modelo de poder. Desde a era dos antigos gregos, nós, no Ocidente, acreditamos que aquelas coisas que são reais tem uma capacidade de resistir. O que é efêmero é visto como não real, algo que é apenas transitório. Na física clássica, por exemplo, objetos materiais eram reais. Forças são aplicadas a esses objetos para leva-los a mudarem de posição. A aceleração produzida é alcançada através da aplicação de força, e energia foi vista como a capacidade de fazer esse trabalho. Gregory Bateson, o pensador dos sistemas argumentou:

"O mito do poder é, é claro, um mito muito poderoso; e, provavelmente, a maioria das pessoas nesse mundo acredita nele, mais ou menos... Mas ainda é uma loucura epistemológica e leva inevitavelmente a todo tipo de desastre... Se continuarmos a operar em termos de um dualismo Cartesiano da mente versus matéria, nós também veremos provavelmente o mundo em termos de Deus versus homem; elite versus pessoas; raça escolhida versus as outras; nação contra nação e homem versus ambiente. É duvidoso que uma espécie, tendo uma tecnologia avançada e esta estranha forma de olhar o mundo, possa resistir ...

O todo do nosso pensamento sobre quem somos e o que outras pessoas são tem que ser reestruturado. Isso não é engraçado, e eu não sei quanto tempo nós teremos para faze-lo. Se continuarmos a funcionar nas premissas que foram moda durante a era Pré-cibernética, e que foram especialmente delineadas durante a Revolução Industrial, que parece ter validado a visão Darwiniana de sobrevivência, nós podemos ter 20 ou 30 anos antes da lógica reductio ad absurdum de nossas antigas posições nos destruírem. Ninguém sabe quanto tempo temos, sob o atual sistema, antes que algum desastre, mais grave do que a destruição de qualquer grupo de nações nos atinja. A tarefa mais importante hoje é, talvez, a de aprender a pensar de um jeito diferente.”

As duas dimensões separadas apresentadas acima, quando combinadas, nos fornecem o tipo de conexão cibernética entre a situação do mundo e como nós o vemos. Por exemplo, pegue as duas dimensões separadas e as sobreponha, uma em cima da outra. Você ganha um modelo sintético deempoderamento que irá ajudá-lo a tornar qualquer projeto que você faça de muito sucesso.

Esse é o começo da jornada que fará você transformar seu sonho em realidade. Sonhos você segura na palma de suas mãos. Dragon Dreaming ajudará na mudança do seu poder para transformar este sonho em realidade.



segunda-feira, 15 de agosto de 2011


Curso Intensivo com John Croft em São Paulo!

Dragon Dreaming é uma forma de fazer com que nossos sonhos se tornem realidade, executando projetos de vida de forma simples e transformadora. Uma possibilidade de transitar entre o pragmático e o lúdico, o fazer e o celebrar, o captar recursos e o realizar.

Em outubro, reuniremos pessoas que buscam formas efetivas de implantar projetos sociais com sucesso para conhecer esta ferramenta, que nos será apresentada pelas mãos de seu próprio criador, John Croft, e de Ita Gabert, educadora e facilitadora do processo.

Você que faz parte de ONGs, Órgãos Públicos, Cooperativas, Associações, Coletivos ou simplesmente tem um sonho de criar um mundo melhor é nosso convidado especial!


John Croft - Professor Universitário, consultor e co-fundador da Fundação Gaia da Austrália Ocidental, John foi professor universitário e consultor na construção da comunidade e de ações voltadas o meio ambiente. É o criador do Dragon Dreaming. Nos últimos 20 anos, John Croft executa workshops para apresentar a ferramenta, fruto de sua própria experiência e das trocas pelos lugares por onde passou.

Ita Gabert - Educadora e terapeuta psico-corporal, especializou-se em novas técnicas sociais; alemã, morou 8 anos no Brasil e reside na Ecovila Sieben Linden na Alemanha desde 2002.


Temas:

Curso Básico

• a gratidão como base de tudo;

• do sonho ao planejamento;

• uma comunicação carismática;

• construindo o sonho coletivo;

• o processo de mudança;

• do planejamento à ação;

• criando objetivos e indicadores;

• acompanhando, evoluindo e celebrando as conquistas do projeto.

 

Aprofundamento

• a natureza profunda da celebração partindo da gratidão;

• escuta ativa;

• comunicação carismática;

• a roda da efetividade;

• integrando teoria e prática;

• diagnóstico da zona de conforto pessoal;

• introdução à teoria dos sistemas vivos;

• análise de uma rede de temas para projetos e descoberta do que juntou o grupo;

• conduzindo um "círculo de sonho“;

• entendendo mudança e virada;

• entendendo e praticando o planejamento;

• análise do campo de forças;

• criando objetivos e alvos;

• planejamento estratégico;

• o Karabirrdt: tabuleiro do jogo;

• da realização para a celebração;

• delegando tarefas;

• criando compromisso;

• criando orçamento;

• avaliação e celebração;

• conquistas e melhorias possíveis.

 

 

Captação Empoderada de Recursos

• a função do dinheiro e as suas contradições;

• reconstrução da economia de dádivas;

• exercitando a comunicação carismática;

• exploração do ponto de equilíbrio;

• alternativas de captação de recursos;

• a experiência Hyden;

• a natureza do presentear ‐ além do pedir;

• escolhendo o parceiro (buddy);

• follow up ‐ criando relações;

• lidando com estruturas e hierarquias;

• seguindo o fluxo ‐ encerrar e começar de novo.



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