domingo, 14 de fevereiro de 2010

[ECO] Consumir bits e reduzir consumo de átomos? É sério! Já está acontecendo.

Apresso-me a pedir a sua paciência em relação à esta colocação, do mesmo modo que o profissional da IBM, pediu, quando formulou esta proposta no programa Espaço Aberto Ciência e Tecnologia, exibido em 25/01/2010 [1]


Dito isso, vamos à argumentação apresentada, conforme meu entendimento e acréscimos pessoais:

· Existe um número finito de átomos no Planeta Terra (alguma potência indecente de 10 rs rs)

· A Humanidade, e tudo que nos cerca, é constituída de átomos (ver abaixo texto: Do que é feito o universo?)

· Para existir e ter conforto nós consumimos, principalmente, átomos, energia e informações (bits)

· Energia não é restrição, é questão tecnológica, desde que desenvolvamos tecnologias para aproveitar os absurdos disponibilizados pelo Sol (biomassa (fotossíntese), painéis de aquecimento / voltaicos), eólica, marés, termais, etc.

· Informação não é restrição. É voz corrente que vivemos uma overdose de comunicação e informação incapazes de ser processada (aqui tenho restrições: a Humanidade como um todo é capaz de processar a informação que produz)

· Existe um crescimento, desacelerado nos últimos anos, mas ainda positivo da população da Terra

· Existe uma expectativa de consumo por parte dos habitantes do Planeta, potencializada pelo desejo do “American Way of Life”, pelos 90% da população do Globo que consomem menos, a maioria bem menos, átomos que os 10% que já estão no “Paraíso do Consumo”.

· Para os níveis de consumo de átomos atual já estamos além da capacidade do Planeta!

· Ou seja: é inviável (Lei Física da Conservação da Massa) que 100% da população da Terra obtenha os padrões de consumo dos 10% que são modelo de vida atualmente. O tal “American Way of Life”.


Logo temos algumas opções. Exemplos:

· Redistribuir os átomos de forma justa entre todos os habitantes do Planeta. Oferece grandes problemas de implementação.

· Os 10% do “American Way of Life” eliminarem os 90% restantes. Hummm! Quem vai fazer os “trabalhos sujos”? Podem haver problemas de consciência.

· Adotar um “Knowledge Way of Life”, onde substituamos boa parte de nosso consumo de átomos por consumo de informação (bits).

Alguns exemplos da transição do “American Way of Life” para o “Knowledge Way of Life”:

· Ao invés de viajar para uma reunião de trabalho, usar vídeo conferência (TIC)

· Ao invés de reunir amigos, “reunir-se” em algum mundo virtual (Comunidades virtuais, Sim City e outros jogos na WEB, Secound Life, etc.)

· Ao invés de ir ao cinema, teatro, palestra, assistir ou participar virtualmente

· Tele trabalho para evitar deslocamentos ao local de trabalho. Ganhos de qualidade de vida do trabalhador, ganhos das empresas em investimentos em infra-estrutura, redução de congestionamentos e redução de consumo de combustíveis

Sinapses virtuais:

________________________________________________
[1] 25/01 – Futuros Imaginários Ver no site [http://especiais.globonews.globo.com/cienciaetecnologia/2010/01/  ] ou em reprises com horários no site.
 
________________________________________________
JC e-mail 2070, de 08 de Julho de 2002.
Do que é feito o universo?, artigo de Rogério Rosenfeld

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=3292
 
________________________________________________
 
 "Ir para o escritório trabalhar tornou-se obsoleto. É muito mais fácil, barato e rápido levar as informações para onde as pessoas estão." - Peter Drucker
 
A Beca e-Work, é uma empresa pioneira do Brasil na educação corporativa especializada em Teletrabalho e Empreendedorismo sustentáveis.
 
http://beca-ework.com/index.html
 
_______________________________________________
 
Da Propriedade Intelectual à Economia do Conhecimento



“If nature has made any one thing less susceptible than all others of exclusive property, it is the action of the thinking power called an idea”

Thomas Jefferson, 1813



“The goal of copyright is to encourage the production of, and public access to, cultural works. It has done its job in encouraging production. Now it operates as a fence to discourage access.”

James Boyle, The Public Domain
Ladislau Dowbor

17 de novembro de 2009

Resumo: O eixo central de geração de valor desloca-se do conteúdo material para o conteúdo de conhecimento incorporado aos processos produtivos. Com isso criou-se uma batalha ideológica e econômica em torno do direito de acesso ao conhecimento. O acesso livre e praticamente gratuito ao conhecimento e à cultura que as novas tecnologias permitem é uma benção, e não uma ameaça. Constitui um vetor fundamental de redução dos desequilíbrios sociais e da generalização das tecnologias necessárias à proteção ambiental do planeta. Tentar travar o avanço deste processo, restringir o acesso ao conhecimento e criminalizar os que dele fazem uso não faz o mínimo sentido. Faz sentido sim estudar novas regras do jogo capazes de assegurar um lugar ao sol aos diversos participantes do processo. Vale a pena atentarmos para o universo de mudanças que se descortina: são os trabalhos de Lawrence Lessig sobre o futuro das idéias, de James Boyle sobre a nova articulação dos direitos, de Joseph Stiglitz sobre a fragilidade do sistema de patentes, de André Gorz sobre a economia do imaterial, de Jeremy Rikin sobre a economia da cultura, de Eric Raymond sobre a cultura da conectividade, de Castells sobre a sociedade em rede, de Toffler sobre terceira onda, de Pierre Lévy sobre a inteligência coletiva, de Hazel Henderson sobre os processos colaborativos e tantos outros inovadores. Nestas propostas, veremos que as mudanças não estão esperando que se desenhem utopias, um outro mundo está se tornando viável.

Abstract: As the value of goods and services moves from material to knowledge content, the rules of the game are changing. Knowledge can be easily shared, for the benefit of all, and trying to prevent the natural curiosity we all feel in understanding how things happen, and the pleasure of creating and sharing cultural innovation, simply makes no sense. The different stakeholders of the creative process have a very legitimate right to earn their living, but certainly not by placing tollbooths at every step of innovation. We need more creativity in the rules of innovation. The present paper is an attempt to make good sense of the contributions of Manuel Castells on the network society, of Alvin Toffler on the megatrends of the knowledge society, of Lawrence Lessig on the future of ideas, of André Gorz on the creative economy, of Jeremy Rifkin on the era of access, of Eric Raymond on the connectivity culture, of Pierre Lévy on the concept of collective intelligence, of Joseph Stiglitz on the limitations of the patent system, of Hazel Henderson on the “Win-Win” collaborative process, of James Boyle on the rules of the new game, for it is a new game, and just looking for “pirates” and “criminals” is not helping.

Texto completo em:
 Veja em Artigos Online, o mais recente artigo Da propriedade intelectual à economia do conhecimento (out. 2009) sobre o acesso livre e praticamente gratuito ao conhecimento e à cultura que as novas tecnologias permitem. Versão em espanhol já disponível.


http://dowbor.org/

__________________________________________

Nova Economia: Intangível, Gratuita e Participativa.


Criado por Haroldo Vilhena

Comentário de Claudio Estevam Próspero em 2 dezembro 2009 às 17:59

[Inovar] Inovação Aberta: Propriedade Intelectual favorece ou trava Criatividade e Inovação ?

http://escoladeredes.ning.com/group/novaeconomia

____________________________________________________

8 - Domenico De Masi - Ócio Criativo / Criatividade e grupos Criativos / Pós-Industrial

Publicado por Claudio Estevam Próspero em 29 dezembro 2009 às 17:59 em Nova Economia: Intangível, Gratuita e Participativa.

Back to Nova Economia: Intangível, Gratuita e Participativa. Discussions

http://escoladeredes.ning.com/group/novaeconomia/forum/topics/8-domenico-de-masi-ocio

Claudio Estevam Próspero em 5 janeiro 2010 at 15:52

Sinapse Virtual / Ver também:

[DemocraciaEconômica] Construíndo 2010, 2011, 2012 ..

http://escoladeredes.ning.com/group/redesnapoltica/forum/topics/dem...

______________________________________________________

Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento

Todos os Fóruns >> [Fóruns temáticos] >> Inovação >> [Inovar] Inovação Aberta: Propriedade Intelectual favorece ou trava Criatividade e Inovação ?

http://www.portalsbgc.org.br/sbgc/foruns/tm.asp?m=6383&forumid=&mpage=1&key=ᣯ


_________________________________________

Governo planeja queda de 70% no preço da banda larga

http://olhardigital.uol.com.br/digital_news/noticia.php?id_conteudo=10597


O governo federal concorrerá com as operadoras que vendem banda larga para forçar a queda do preço do serviço em 70% e levar o acesso a 68% dos domicílios até 2014. Quem afirmou essa ação, foi o assessor especial da Presidência da República, Cezar Alvarez, durante um encontro no Palácio do Planalto. Hoje, somente 19% estão conectados.

Os participantes do encontro dizem também que Alvarez mencionou trêsofertas da nova estatal aos consumidores. O plano seria vender pacotes mensais de R$ 15 (para velocidade de 256 Kbps), R$ 25 (512 Kbps) e R$ 35 (1 Mbps). Ainda segundo eles, para atingir as metas, o governo disse que investirá entre R$ 3 bilhões e R$ 15 bilhões.

Essa diferença leva em conta a possibilidade de parcerias entre o governo e empresas, Estados e municípios.

Nenhum comentário: