quarta-feira, 31 de março de 2010

Como estão a COMPETITIVIDADE e SUSTENTABILIDADE do Sistema Financeiro Nacional? Quais os riscos para a Sociedade?

Como estão a COMPETITIVIDADE e SUSTENTABILIDADE do Sistema Financeiro Nacional? Quais os riscos para a Sociedade?


Car@s.

   Preocupa-me a situação de Preços Relativos muito maiores em nosso Sistema Financeiro quando comparados ao Sistema Financeiro Internacional [1].

   Nós já vimos uma situação similar na Informática (Reserva de Mercado) que provocou uma defasagem tecnológica do País nesta área e a não sobrevivência das Empresas, que só conseguiam se manter viáveis sob este regime de Proteção da Sociedade.

   A Sociedade Brasileira precisa avaliar a Competitividade e Sustentabilidade de nosso Sistema Financeiro em uma situação de Competição em área maior que a Nacional. Até por restar apenas a opção de Internacionalização para expansão de nossas maiores Instituições Financeiras.



[1]  Informações sobre Tarifas e Juros (exemplos de Preços do Sistema Financeiro):

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terça-feira, 30 de março de 2010 23:00
Tarifa de serviço bancário sobe até 33 vezes acima da inflação, diz Idec
Levantamento do Instituto aponta alta de até 328% entre abril de 2008, quando BC apertou regras do segmento, e março deste ano
Leandro Modé, de O Estado de S. Paulo  
6 comentários
Tópicos: bctarifasidec;serviçosbancos

SÃO PAULO -
As tarifas avulsas de serviços bancários subiram até 328% entre abril de 2008, quando o Banco Central (BC) instituiu novas regras para o segmento, e fevereiro deste ano. O porcentual supera em 33 vezes a inflação do período (9,88%). No caso dos pacotes de serviços, a maior variação foi de 65,8%, sete vezes superior à inflação.

SELIC
QUARTA-FEIRA, 4 DE JUNHO DE 2008
20 Out 2009 – Miriam Leitão

Juros no Brasil: um ponto fora da curva mundial

Artigo - Alcides Leite
Valor Econômico
14/5/2008

Há nos bons manuais de economia e, sobretudo, na sabedoria dos agentes econômicos, uma máxima: "Na economia de mercado, os problemas acontecem quando os preços estão fora de lugar".
Esta máxima serve para o salário de um funcionário, para os produtos e serviços vendidos de um pequeno comércio ou grande multinacional e também vale para medir a adequação dos indicadores macroeconômicos de um país em relação à média de seus principais concorrentes e parceiros comerciais. Os indicadores macroeconômicos, portanto, representam, de alguma forma, o preço pago ou recebido, pelo agregado dos agentes econômicos de um determinado país.
O Produto Interno Bruto (PIB), que é o resultado da produção interna de todos os bens e serviços finais, representa o "faturamento" do país, ou seja, o preço médio de sua produção multiplicada pela quantidade produzida. A taxa de desemprego representa o custo pago pelo país ao manter um determinado contingente de trabalhadores na ociosidade. Já a inflação mede o aumento contínuo dos preços num determinado período, ou seja, mede a perda do poder de compra da moeda. O resultado do Balanço de Correntes representa o resultado das trocas internacionais entre o país e o resto do mundo, o que pode ser interpretado como a exportação líquida de riqueza para o exterior. O resultado fiscal do setor público representa a necessidade de financiamento que o aparato estatal necessita para seu funcionamento. A taxa básica real de juros de curto prazo representa o preço do aluguel do dinheiro no país. E assim por diante.
Diante disso, cabe perguntar: na economia brasileira, quais são os preços que estão fora de lugar? Ou que indicadores macroeconômicos destoam da média mundial?
Tomando como referência os últimos dados publicados pela revista "The Economist", verificamos que a média do crescimento do PIB esperado para 2008 é de 1,54% nos países desenvolvidos (Alemanha, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Japão, Inglaterra e Itália) e de 5,73% nos países em desenvolvimento, exceto Brasil (Argentina, Chile, China, Colômbia, Coréia do Sul, Índia, Indonésia, México, Peru, Rússia e Turquia). Para o Brasil, espera-se um crescimento do PIB de 4,5% em 2008. O comportamento dele neste quesito não difere muito da média dos países em desenvolvimento e supera consideravelmente a média dos países desenvolvidos.
Quanto ao comportamento da inflação nos últimos 12 meses, os dados nos mostram que no grupo dos desenvolvidos foi registrada uma inflação média no varejo de 2,93%. E, no grupo dos emergentes (exceto Brasil), foi registrado um crescimento nos preços de 7,4%. A inflação no Brasil, nos últimos 12 meses atingiu 4,7%. Estamos, portanto, em situação bastante razoável neste quesito.
No que diz respeito ao índice de desemprego, os desenvolvidos registraram uma taxa de 6,31%; os emergentes (exceto Brasil) 7,95%; e o Brasil 8,7%. Também neste ponto, a nossa situação não está nada mal.
Relativo ao resultado em conta corrente como proporção do PIB, nos últimos 12 meses, os desenvolvidos apresentaram, em média, déficit de 1,26. Já os emergentes (exceto Brasil) apresentaram superávit de 1,06%. E o Brasil apresentou um déficit de 0,4%. Embora inferior ao resultado dos demais países emergentes, a situação das contas correntes brasileiras ainda não é preocupante.
O resultado fiscal nominal do setor público em relação ao PIB atingiu um déficit médio de 1,74% nos países desenvolvidos; um superávit médio de 0,11% nos emergentes (exceto Brasil); e um déficit de 1,8% no Brasil. Neste ponto, nossos resultados diferem significativamente dos países emergentes, porém se situa próximo daqueles dos países desenvolvidos.
Por fim, quando comparamos a taxa básica real de juros de curto prazo, isto é, a taxa básica de juros de curto prazo descontada a inflação prevista para os próximos 12 meses, chegamos aos seguintes resultados: 0,84% ao ano nos países desenvolvidos; 0,90% ao ano nos países em desenvolvimento (exceto Brasil); e 6,73% ao ano no Brasil.
A análise comparativa nos mostra que há, de fato, um preço que está totalmente fora de lugar no Brasil. Um ponto totalmente fora da curva. Uma anomalia internacional. Trata-se da taxa real de juros, ou do preço do dinheiro, que no Brasil é cerca de 7 a 8 vezes mais caro que no resto do mundo. Será que todo o mundo está errado e o Brasil certo? Cabe ao Banco Central, órgão responsável pela política monetária no Brasil, responder esta questão.
Alcides Leite Domingues é professor de Mercado Financeiro da Trevisan Escola de Negócios
O spread nas operações bancárias no Brasil não tem paralelo no mundo
Carta IEDI n. 100 - Spread no Brasil e no Mundo

O spread nas operações bancárias no Brasil não tem paralelo no mundo. Spread é a diferença entre a taxa de aplicação nas operações de financiamento e a taxa de captação de recursos pelas instituições financeiras.
Segundo dados do FMI, o spread de 43,7 pontos percentuais ao ano no Brasil na média de 2003, é o maior entre 102 países com dados disponíveis. Considerando o spread apurado pelo Banco Central do Brasil para 2003, que é mais baixo - média de 31,9 pontos percentuais ao ano -, apenas o Paraguai tem spread superior ao brasileiro. Outros países com níveis também elevados, embora significativamente inferiores ao brasileiro (entre 12 e 20 pontos percentuais ao ano), são: São Tomé e Príncipe, Quirguistão, Congo, Mauricius, Argentina, Geórgia, Zâmbia, Bolívia, Armênia, Quênia e Venezuela.
Com relação a países emergentes com os quais o Brasil concorre no mundo do comércio e pela atração de capitais, a comparação pode ser resumida no seguinte resultado: o spread médio cobrado nas operações de crédito no país (de 31,9 pontos percentuais ao ano em 2003, segundo o conceito do BCB) é três vezes maior do que o mais alto spread dentre os demais principais países emergentes, no caso, a Rússia. Em comparação com países desenvolvidos, o spread brasileiro é muitas vezes superior.
Spread e lucro das instituições financeiras são coisas diferentes. O primeiro inclui o lucro, mas deve cobrir itens de custos, como os custos derivados do depósito compulsório dos bancos, custos operacionais das instituições (o custo de intermediação financeira, incluindo impostos) e o custo de inadimplência nos empréstimos.
No Brasil todos esses itens assumem valores muito elevados, seja em função da instabilidade da economia, seja de dificuldades das instituições financeiras na execução de garantias. Por outro lado, o baixo volume de crédito, os excessivos impostos sobre a intermediação bancária e os exagerados compulsórios, tornam cara a intermediação financeira e são fatores adicionais de muita importância. Em recente estudo, o FMI apontou a falta de uma maior concorrência no setor bancário como um fator a mais que explica o nível do spread brasileiro.
É muito urgente encaminhar uma real solução ao problema, pois estamos diante de uma situação do tipo “pior dos dois mundos”: no Brasil, ao lado de uma das maiores taxas básicas do mundo, vigora o maior spread mundial. Atualmente, o que explica as altas taxas de juros do crédito, é, destacadamente, o elevado spread, responsável por 2/3 da taxa final que o tomador de recursos paga no crédito. A alta taxa básica de captação responde por 1/3 da taxa final.  
Aos níveis atuais desses dois componentes, em termos reais, quem tomar um financiamento hoje no Brasil estará pagando, em média, 23,4% ao ano se for pessoa jurídica, 55,6% ao ano se for pessoa física e 37,5% ao ano na média global. São taxas incompatíveis, mesmo se comparadas aos melhores retornos de aplicações de investimentos na economia real, o que deprime o crescimento e o emprego na economia. Limitam, por outro lado, o acesso ao crédito e conseqüentemente aos bens de maior valor unitário por parte da ampla maioria da população.
A nova Lei de Falências e o cadastro positivo de crédito são, hoje, as principais ações do governo para promover a redução do spread nas operações de crédito. Essas necessárias medidas teriam resultados mais imediatos e duradouros se fossem acompanhadas de outras imprescindíveis ações, como: 
·  revisão dos tributos incidentes sobre a intermediação financeira;
·  redução significativa do depósito compulsório dos bancos;
·  ampliação da concorrência na oferta de crédito por meio dos bancos públicos e do estímulo à intermediação não-bancária e ao desenvolvimento do mercado de capitais.
Ver a seguir para mais informações sobre spreads no Brasil e no mundo.
Bancos brasileiros têm os maiores juros do mundo      

03 de março de 2006
Levantamento foi feito em 107 países
     Em nenhum lugar do mundo um empréstimo custa tão caro como no Brasil. Levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo a partir de dados de 107 países coletados pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) mostra que os juros cobrados pelos bancos brasileiros são os mais altos de todos.
     A lista foi feita com base nos juros praticados em cada país no segundo trimestre de 2005, já descontada a inflação acumulada nos 12 meses anteriores. Por esse método, chegou-se à taxa real cobrada pelos bancos -44,7% ao ano, no caso brasileiro.
No topo da lista, o Brasil tem a companhia de vários países africanos, como Angola (onde a taxa real média é de 43,7% ao ano), Gâmbia (juros reais de 31,8% ao ano), Gabão (18,2% ao ano) e Moçambique (14,7%). Entre os dez países cujos empréstimos são mais caros, seis são africanos.
       Do lado oposto, dois países latino-americanos aparecem entre os países em que os juros bancários são mais baixos. Na Argentina, a taxa real chega a ser negativa, porque os encargos cobrados pelos financiamentos (6% ao ano em junho de 2005) são menores do que a inflação (alta de 8,79% acumulada entre julho de 2004 e junho de 2005). Assim como a Argentina, outros cinco países aparecem na lista com taxa real negativa.
Na Venezuela, o custo médio de um empréstimo é de 0,2% ao ano, também já descontada a inflação. Pelos dados do FMI, até o Haiti possui uma taxa menor do que a brasileira: 13,1% ao ano.
      Se fosse feita uma média simples dos juros reais praticados pelos bancos nos 107 países da lista - sem considerar o peso que cada um tem na economia mundial- chegar-se-ia a uma taxa de 7,4% ao ano: esse seria o custo médio de um financiamento bancário no mundo. O que significaria dizer que, no Brasil, uma pessoa ou uma empresa paga quatro vezes mais do que no resto do planeta por um empréstimo.
Somente em cinco países -incluindo o Brasil- os juros reais médios dos financiamentos bancários superam os 20% ao ano. Dos 107 países analisados, 81 oferecem uma taxa menor que 10% ao ano.

Ver também:
 Revista Brasileira de Economia
Print version ISSN 0034-7140
Rev. Bras. Econ. vol.61 no.2 Rio de Janeiro Apr./June 2007
doi: 10.1590/S0034-71402007000200003 
Risco e competição bancária no Brasil*

Luiz Alberto D'Ávila de AraújoI, ; Paulo de Melo Jorge NetoII
IMestre em Economia pelo Curso de Pós-graduação em Economia – CAEN. Endereço: SBS Ed. Sede III – 13º andar – Diretoria Internacional – Banco do Brasil S.A. E-mail: davila@bb.com.br. Fone: (61) 3310-4464. Fax: (61) 3310-2444
IIProfessor do Curso de Pós-graduação em Economia – CAEN. PhD University of Illinois - EUA. Endereço: Av. da Universidade 2700, 2º andar. Fortaleza CE, 60020-181. E-mail: 
pjneto@caen.ufc.br. Fone: (85) 4009-7750. Fax: (85) 4009-7753




RESUMO
Diante dos dilemas de regulação bancária está a dicotomia entre liberalização, a qual induz maior competição, e estabilização do sistema financeiro. Neste contexto, este artigo investiga o relacionamento entre o nível de risco e o grau de competição bancária no Brasil, utilizando a estatística-H do modelo de Panzar & Rosse e o Índice de Basiléia, como medidas de competição e risco, respectivamente. Dada a relevância do debate, mensurou-se uma segunda medida de estrutura de mercado por meio do grau de concentração. Os resultados deste trabalho mostram que os bancos brasileiros operam em concorrência monopolista e que a competição implica numa maior exposição ao risco.
Palavras-chave: competição bancária; risco financeiro; regulação bancária.
Códigos JEL: D89; E61; G28.



Gestão com Base nos Critérios da Excelência
TERÇA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2010

A FEBRABAN estará realizando em São Paulo, nos dias 05 e 06 de Abril de 2010, o curso Gestão com Base nos Critérios de Excelência. Tais critérios, trabalhados pela FNQ (Fundação Nacional de Qualidade) são 8: liderança, estratégias e planos, clientes, sociedade, informações e conhecimento, pessoas, processos e resultados. O curso tem um custo total de R$ 750,00 e a inscrição pode ser feita pelo sitehttp://www.febraban.org.br/educacao-curso.asp?modulo=Educação&id_tipoe=1&id_curso=336. As vagas são limitadas a 20 pessoas. Inscreva-se já.
Leia mais sobre a Gestão da Excelência no http://www.fnq.org.br/site/376/default.aspx
Marcadores: Bancos

Bancos Públicos cresceram a carteira de crédito em 31,1% em 2009 e os privados apenas 8,7%
QUINTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2010


BRASÍLIA - O Banco Central mudou as projeções para o mercado de crédito e voltou a prever que os bancos públicos vão liderar a expansão dos empréstimos em 2010, exatamente como aconteceu em 2009. Estimativas apresentadas pelo chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC, Túlio Macedo, aumentaram a perspectiva de crescimento do crédito para instituições estatais e diminuíram para os privados. Assim, o crédito dos bancos públicos deve crescer novamente mais rápido que na concorrência.

No arquivo abaixo um interessante estudo sobre Competitividade e Sustentabilidade - Fatores Empresariais, Nacionais e Globais

COMPETITIVIDADE: O (DES)CAMINHO DA 
GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA

Dinizar Fermiano Becker 
Doutor em Economia pela Unicamp; coordenador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento 
 Regional - Mestrado - da Unisc; professor da Faceat/Fates e presidente do Conselho de 
Desenvolvimento do Vale do Taquari - Codevat - gestão 95/97.

SINOPSE

O processo de desenvolvimento contemporâneo funda-se, mais do que nunca, no primado 
 do econômico. O acirramento da concorrência internacional tem exigido de empresas e 
nações reestruturação produtiva e econômica; a empresa retorna à cena como elemento básico 
 da competição. E, nessa condição, é a dinâmica do processo de concorrência intercapitalista 
que dá os referenciais da competitividade. Isso ocorre porque a competitividade se plasma 
 no âmbito do conjunto das empresas, vale dizer, no mercado como verdadeiro espaço de 
concorrência intercapitalista. No contexto da concorrência intercapitalista é que os espaços 
 nacionais, regionais, locais transformam-se em alternativas ao processo de valorização do 
capital financeiro transnacionalizado.

Palavras-chave: competitividade, globalização econômica, transnacionalização.

Um comentário:

ProsperoClaudio disse...
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