quinta-feira, 15 de abril de 2010

Mercados (financeiros): assunto para Psicólogos e Psiquiatras. Não mais Economistas !!!!

Mercados (financeiros):  assunto para Psicólogos e Psiquiatras. Não mais Economistas !!!!

Para entender a necessidade de troca de especialistas que possam compreender e atuar sobre assuntos de Mercado (financeiro), observem uma coletânea de manchetes  / trechos de notícias  recentes.

Fica então a sugestão: que os Governos, Organizações Privadas e Meios de Comunicação substituam seus Economistas por Psicólogos e Psiquiatras. 

Talvez assim as Sociedades sejam capazes de compreender, prevenir e tratar eventuais Crises Financeiras (emocionais e mentais).

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SEX, 12 DE MARÇO DE 2010 08:51 VICTOR HUGO DE ARAÚJO

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CAUTELA E CALDO DE GALINHA NÃO FAZEM MAL A NINGUÉM
Essa regra de ouro conservadora é lei na Investidor Profissional. Seu fundo de ações é um dos mais rentáveis do planeta.
Por Lauro Jardim | Revista Exame - 27/07/1995
MERCADO DEPRIMIDO
A origem do conservadorismo de Vinháes e seus parceiros na Investidor profissional tem nome e sobrenome: o investidor Warren Buffett, dono de 12 bilhões de dólares e do título de o homem mais rico do mundo, segundo a revista Forbes. Buffett só investe em negócios que consiga entender e com perspectivas favoráveis de longo prazo. Ele defende ainda a concentração do portfólio em poucos ativos, como forma de reduzir os riscos. A Investidor segue à risca os procedimentos adotados por Buffett. As carteiras de ações que administra são compostas por apenas quinze empresas, em média.
O ponto crucial, no entanto, é aproveitar as oportunidades que o mercado oferece. "O xis da questão é saber o que está barato e o que está caro", diz Vinháes. Ao contrário da maioria dos operadores e mesmo de muitos analistas, a Investidor não se deixa influenciar pelos movimentos de curto prazo das bolsas. Aproveita-se disso para ganhar dinheiro para seus clientes. "Tratamos o mercado como um sócio maníaco-depressivo", diz Vinháes. "Às vezes, o mercado fica eufórico e compra de você papéis pelo dobro do valor justo; outras, ele fica deprimido e oferece oportunidade de comprarmos pedaços de boas empresas a preços baixos, absolutamente injustificados", afirma Christiano Fonseca Filho, diretor executivo da Investidor Profissional e sócio de Vinháes na empresa.
Celulares inteligentes e baratos brilham em mercado deprimido
Fabricantes de celulares devem registrar vendas intensas de smartphones de baixo custo e cheios de recursos
16 de abril de 2009 | 14h 39
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Incertezas políticas afetam expectativa para juro futuro

19 de julho de 2009 | 8h 57

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GERENCIAMENTO DE RESULTADOS PARA SUSTENTAR A EXPECTATIVA DO MERCADO DE CAPITAIS: IMPACTOS NO ÍNDICE MARKET-TO-BOOK
José Elias Feres de Almeida
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade da FEA/USP
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908, FEA 3 – Cidade Universitária
CEP: 05508-900 – São Paulo – SP
Telefone: (11) 8572-6353

Alexsandro Broedel Lopes
Professor Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade da FEA/USP
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908, FEA 3 – Cidade Universitária
CEP: 05508-900 – São Paulo/SP
Telefone: (11) 3091-5820, Ramal: 144

Luiz João Corrar
Professor do Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade da FEA/USP
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908, FEA 3 – Cidade Universitária
CEP: 05508-900 – São Paulo/SP
Telefone: (11) 3091-5820, Ramal: 165

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Piora do cenário afeta expectativa para 2009

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30 Nov 2008 ... Para Keynes, a descentralização existente no mercado não permite que o ...econômica consegue temporariamente afetar as suas expectativas...

Expectativas, incerteza e política econômica         

Escrito por Corival Alves do Carmo   
30-Nov-2008

O objetivo deste artigo é mostrar como as expectativas e a incerteza afetam a política econômica e são afetadas por ela. Partindo do tratamento dado por John Maynard Keynes, Milton Friedman e os Novos Clássicos à questão das expectativas, procura-se mostrar como no atual contexto de grande fluxo de informação e volatilidade nos mercados financeiros a política econômica mostra-se ineficaz na reversão de expectativas o que faz com que aparentemente os programas de ajuda aos bancos e ao sistema financeiro sejam sempre insuficientes e a crise continue.
Quando Keynes analisa o cenário econômico após 1929, ele identifica que a crise decorre a insuficiência de demanda efetiva. E a demanda efetiva se contrai em função da queda no nível dos investimentos. O nível dos investimentos declina porque a expectativa sobre a taxa de lucro, sobre o retorno dos investimentos declinam. O empresário olha para as bolsas as ações estão se desvalorizando, verifica os estoques e os estoques estão se acumulando, os preços estão em declínio, as dívidas mantém o seu valor de face e, portanto num cenário de deflação estão tendo um crescimento real além dos juros que terão que ser pagos. O comportamento racional do empresário é retrair os investimentos. A questão é que a retração dos investimentos, que é o comportamento “correto” e racional do ponto de vista do empresário individual, do ponto de vista agregado produz uma nova retração na demanda agregada, gera desemprego, aumenta os estoques acumulados, reforça a tendência deflacionista, ou seja, realimenta a crise.
Por isso, como saída para a crise, Keynes recomendou que o Estado utilizasse a política monetária e fiscal para elevar a demanda efetiva. O crescimento da demanda efetiva a despeito do desânimo generalizado geraria uma reversão de expectativas. O empresário, que havia desistido de investir ao ver os estoques se acumulando e os preços em queda, veria a demanda se elevando e os estoques sendo desencalhados, veria até mesmo os preços se estabilizando, e com isso as suas expectativas seriam revertidas. Conseqüentemente, o empresário retomaria seus investimentos, o que junto com a continuidade da política econômica governamental resultaria numa recuperação geral da economia.
Em tese foi isso que aconteceu tanto nos EUA quanto na Europa na década de 1930, a política econômica veio em socorro do mercado e permitiu a saída da grande depressão. Diante da crise de 2008 nos EUA,  foi retomado o debate sobre a eficácia e a importância do New Deal na recuperação econômica dos EUA. Vivemos numa época pródiga em revisionismos históricos, então não poderia ser diferente. Mas se entre a teoria e a eficácia prática sempre há que se fazer as mediações necessárias, as relações entre as variáveis nem sempre são diretas como aparecem no modelo, é inegável que a importância da leitura keynesiana da crise e das propostas de política econômica para a história econômica subseqüente. Keynes introduz a crise no interior da teoria econômica ortodoxa. Nesta inovação teórica keynesiana, as expectativas desempenham um papel central. As decisões são tomadas em função das expectativas, porque a economia é o reino da incerteza.


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